“Num contexto de descarbonização, o pior que pode acontecer é haver um veículo a deslocar-se e limitar-se a libertar emissões pelo tubo de escape”, disse Matos Fernandes, durante uma audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.
De acordo com o ministro, nos municípios contíguos deveria ser possível um taxista regressar com passageiros e não vazio, como acontece atualmente.
“Era mesmo importante que o tempo da próxima legislatura tentasse, tanto quanto possível, pôr um fim aos contingentes municipais nas Áreas Metropolitanas”, frisou o governante.
Matos Fernandes sublinhou ainda que o Governo “tudo fez durante esta legislatura” no sentido da modernização do setor do táxi, argumentando que as margens de acordo com as associações do setor do táxi “não foram muito latas, mas tudo aquilo que gerou consenso foi considerado”.
“O diálogo mantém-se. Neste momento, o triângulo entre nós e as associações é mais agudo, mas o que houver para fazer estamos prontos para ir fazendo”, disse, adiantando, no entanto, que “está na mão dos municípios, à semelhança do que fizeram com os transportes coletivos, a redefinição dos limites geográficos, já que é uma competência municipal”.
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