Vladimir Putin anunciou há duas semanas uma mobilização geral de cidadãos para a guerra na Ucrânia, com o objetivo de conseguir 300 mil novos soldados. No entanto, a verdade é que o planeamento não tem corrido como o presidente da Rússia certamente esperava.
Se nos primeiros dias registaram-se confrontos e manifestações em várias cidades do país, depois foi a vez de milhares de cidadãos fugirem da Rússia de forma a evitarem a chamada para a guerra. E agora há novos desenvolvimentos, concretamente o facto de muitos dos que acabaram por mobilizados estarem a voltar a casa por não cumprirem os critérios necessários para irem lutar na Ucrânia.
"De vários milhares dos nossos compatriotas que receberam uma intimação e chegaram aos departamentos de alistamento militar nos últimos 10 dias, cerca de metade foi enviada de volta para casa por não atender aos critérios de seleção", revelou Mikhail Degtyarev, governador russo da região de Khabarovsk.
Mais um percalço no planeamento de Vladimir Putin, isto após também outras polémicas nesta mobilização geral, como por exemplo milhares de pessoas chamadas terem sido 'chumbadas' por fatores de saúde ou por terem idade a mais.
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