"A tecnologia 5G é prioritária para a Madeira e não vou estar à espera de uma meia dúzia de burocratas que querem atrasar o desenvolvimento da nossa região e prejudicar as novas gerações", declarou Albuquerque na cerimónia de abertura oficial do polo de investigação da Altice Labs na Ribeira Brava, no oeste da Madeira.
Miguel Albuquerque referiu ainda que "Portugal tem um conjunto de entidades que estão sempre a jogar para o lado, jogam no meio campo, tropeçam, caem, mas nunca rematam à baliza e a Madeira está num impasse porque precisa avançar rapidamente com o desenvolvimento da tecnologia 5G".
"Eu não percebo por que razão a Madeira e os Açores ficaram no fim. Eu não aceito isto, nós vamos reclamar junto do Governo da República contra esta atitude discriminatória que nos deixa, por exemplo, a autorização das frequências para julho do próximo ano. Nós temos condições e precisamos avançar já", observou.
Já o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, na visita às novas instalações do Call Center da empresa na Madeira, que fez aumentar de 300 para 400 o número de funcionários nesta área, lembrou que já tinha criticado a postura da Autoridade Nacional de Comunicações - ANACOM ao ter deixado, para o fim, a Madeira e os Açores no processo de migração da TDT (Televisão Digital Terrestre).
"Nós não concordamos e já o dissemos há um ano", salientou Alexandre Fonseca.
O responsável pela Altice realçou ainda os 25 milhões de euros investidos pela empresa na Madeira, adiantando que 70% da população já tem cobertura por fibra ótica, número que no final deste ano subirá para 80% e, em 2020, para 95%.
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