“Portugal acompanha os indicadores internacionais, mas continua a ficar ligeiramente abaixo da média internacional”, na deteção das quebras de cibersegurança, “exceção feita à identificação de episódios de mineração de criptomoedas em que fica acima da média internacional”, indica a Microsoft em comunicado.
Recorde-se que as criptomoedas, como a 'bitcoin', por exemplo, incluem qualquer moeda digital usada em transações sem ligação a um banco ou instituição financeira.
A tecnológica norte-americana divulgou hoje o Microsoft Security Intelligent Report com as principais tendências nacionais e internacionais de Cibersegurança.
De acordo com a tecnológica, os ataques de 'ransomware' diminuíram em Portugal no último ano e o 'phishing' mantém-se como “o método de ataque favorito”.
O 'ransomware' é um tipo de 'software' malicioso ('malware') criado com o objetivo de bloquear o acesso a arquivos ou sistemas dos dispositivos, exigindo o pagamento de um valor (um resgate) para devolver o acesso. É como se fosse um rapto, mas virtual.
Já o 'phishing' consiste em utilizar métodos tecnológicos que levem o utilizador a revelar dados pessoais e/ou confidenciais, sendo geralmente acompanhado por mensagens de 'spam', enviadas para vários utilizadores, segundo o 'site' Internet Segura.
De acordo com a Microsoft, os ataques de 'ramsomware' estão em declínio, a mineração de criptomoedas aumentou, as cadeias de abastecimento de 'software' estão em risco e o 'phishing' continua a ser o método de ataque favorito. Estas são “as quatro principais tendências mundiais de cibersegurança para 2019” identificadas pela tecnológica.
As conclusões constam da 24.ª edição do Microsoft Security Intelligent Report (SIR), no qual a Microsoft apresenta o panorama de segurança digital, com indicação das ameaças do ano transato e as melhores práticas decorrentes das lições aprendidas com episódios anteriores.
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