“Vamos ter de comprar material circulante para estas duas novas linhas”, disse Jorge Delgado esta manhã, no âmbito de uma apresentação sobre a expansão da rede do metro que fez a autarcas da Área Metropolitana do Porto.
No final, em declarações aos jornalistas, o responsável disse que esta compra significará um investimento superior a 50 milhões de euros.
As novas composições, precisou, serão do “tipo Eurotram”.
Jorge Delgado disse ainda que o modelo de financiamento para a expansão da rede “está a ser trabalhado”, sendo que a empresa vai tentar que “o Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos [PO SEUR] venha ao financiamento”.
As próximas empreitadas de expansão da rede do metro do Porto serão entre a Baixa portuense e a Boavista, no Porto, e o prolongamento da linha Amarela até Vila D’Este, em Vila Nova de Gaia.
Com estas duas ligações, que permitirão transportar mais de 30 mil novos clientes por dia, o metro irá crescer quase seis quilómetros no Porto e em Gaia, e somar sete novas estações à rede.
De acordo com o projeto, a nova ligação no Porto – Linha Rosa – será enterrada e ligará a Casa da Música, na Boavista, à estação ferroviária de São Bento, na Baixa do Porto, tendo um custo estimado de 181 milhões de euros.
Esta ligação, que recupera parte dos traçados da denominada Linha Circular, anunciada em 2007, e da Linha do Campo Alegre, implicará a construção de novas quatro paragens: Casa da Música (com ligação subterrânea pedonal à atual estação), Galiza, Hospital de Santo António e Estação de São Bento (com ligação subterrânea à estação ferroviária).
Já a extensão da Linha Amarela a Vila D’Este, em Gaia, cuja construção está orçada em 106 milhões de euros, será construída à superfície e terá três paragens: Manuel Leitão (próxima da escola EB 2,3 Soares dos Reis e da RTP), Hospital Santos Silva e Vila D’Este (próxima da urbanização onde habitam cerca de 16 mil pessoas).
As obras deverão arrancar em 2019, devendo os concursos públicos ser lançados em maio de 2018.
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