"O Metropolitano de Lisboa, no seguimento do anúncio do fim do estado de emergência, vai implementar, a partir do dia 4 de maio [segunda-feira], um plano de retoma de oferta faseada, que inclui a abertura de serviços que estiveram condicionados durante o período de confinamento e reforço de medidas de segurança em matéria de saúde pública para contenção e redução do risco de contaminação por covid-19", afirma a empresa, num comunicado enviado à Lusa.

Assim, os horários "serão ajustados em função da procura", por forma a garantir "uma taxa de ocupação relativamente baixa para continuar a manter a possibilidade de distanciamento social recomendado", estando previsto também um reforço das ações de limpeza do material circulante e das estações, sobretudo espaços e superfícies de toque.

O Governo decidiu hoje que, a partir da próxima segunda-feira, os transportes públicos terão de circular com lotação máxima de dois terços da sua capacidade e os utentes terão obrigatoriamente de usar máscara, no âmbito da aprovação do plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade.

Na sequência deste plano, a empresa elenca um conjunto de medidas a implementar, como o "controlo da lotação nas estações críticas, com eventual recurso ao apoio da PSP", o uso obrigatório de máscara por todos os clientes, o fecho dos canais de validação e respetivo controle de entradas e acesso aos cais das estações e a obrigatoriedade de título de transporte válido.

A empresa prevê também a "implementação de sinalética em corredores, linha de canais e pavimento de cais nas estações de maior movimento, alertando para a necessidade de manutenção do distanciamento social, obrigação de uso de máscara e medidas a seguir na utilização" do metro.

Serão ainda adaptadas 84 máquinas de 'vending' existentes nas estações do Metropolitano de Lisboa para venda de máscaras, gel e luvas.

Por outro lado, serão reabertos, de forma faseada, os espaços de atendimento (Navegante, Cliente e postos de venda) e os espaços comerciais da rede Metro.

"O Metropolitano de Lisboa continuará a monitorizar e a acompanhar ativamente o evoluir da situação, adotando as medidas que, a cada momento, se vierem a considerar necessárias para garantir as melhores condições de saúde e de segurança aos seus colaboradores e clientes", lê-se no comunicado.