Numa nota hoje divulgada, a empresa explicou que quando a medida foi implementada ainda não estava anunciada a introdução do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), descartando assim qualquer relação entre a remoção de bancos e o novo passe.
De acordo com o Metro de Lisboa, a primeira intervenção aconteceu há dois anos, encontrando-se “em serviço de exploração duas unidades triplas [correspondentes a um comboio com seis carruagens]”, com o objetivo de “ganhar mais espaço para transporte de grande volume e de bagagens”, bem como “para transporte de crianças em cadeiras de bebé”.
A empresa sublinhou também que aumentou a capacidade de oferta face à procura registada em toda à rede, na sequência do PART.
“O aumento da oferta foi concretizado através da implementação dos novos horários de comboios”, sublinhou o Metro de Lisboa, citado na nota, referindo que a execução “ocorreu em meados de abril nas linhas Amarela, Vermelha e Azul, às horas de ponta da manhã e da tarde”.
Esta medida possibilitou o aumento da velocidade dos comboios para 60 km/h, o aumento da frequência e a redução dos tempos de espera, segundo o metro.
O Metropolitano de Lisboa relembrou que “continuará a monitorizar continuamente e sempre que se verificarem variações significativas na procura, mesmo que pontuais, adotando medidas de adequação da oferta”.
(Notícia corrigida às 16h32 - Corrige o que são unidades triplas nos comboios)
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