De acordo com o exército israelita, entre os objetivos alcançados, foi destruído um local de produção e armazenamento de armas e que era usado pelas milícias palestinianas no lançamento de foguetes contra o território de Israel.

Várias residências de comandantes do Hamas foram também atingidas.

Por outro lado, os ataques israelitas voltaram a concentrar-se na rede de túneis de Gaza, conhecida como “Metro” e que segundo Israel é usada pelas milícias do Hamas para movimento de forças e transporte de armas em Gaza.

A última ofensiva, ocorrida durante a noite, verificou-se após a insistência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu nos ataques contra Gaza “até que se consiga recuperar a tranquilidade e a segurança”.

Netanyahu disse que a campanha é uma ação de “dissuasão contundente” contra as milícias.

O primeiro-ministro voltou a falar dos ataques a Gaza depois de ter sido divulgado um comunicado da Casa Branca informando que o presidente dos Estados Unidos tinha pedido a Netanyahu para levar a cabo “um desagravamento” imediato no sentido “do cessar-fogo”.

As milícias de Gaza fizeram dois lançamentos de mísseis durante a madrugada, um número inferior ao que tem ocorrido nos últimos onze dias.

De acordo com os dados do Exército de Israel, 4.070 foguetes foram lançados pelas milícias palestinianas de Gaza contra território israelita desde o início da guerra.

De acordo com a mesma fonte 610 projéteis caíram em Gaza.

Hoje, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Heiko Mass, deve reunir-se com as autoridades de Israel e palestinianas numa tentativa para que seja alcançada uma trégua.

A atual escalada de violência na zona provocou a morte a 227 palestinianos em Gaza, entre os quais 64 menores e 1.620 feridos.

Em Israel morreram 12 pessoas, entre as quais dois menores e registam-se 340 feridos.