Ainda assim, e segundo a diretora-geral da Saúde, cerca de meio milhão de pessoas já se vacinaram contra a gripe nas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Graça Freitas falava aos jornalistas durante uma iniciativa de promoção da vacinação contra a gripe que decorreu no Centro de Saúde de Moscavide, em Loures, onde o secretário de Estado da Saúde recebeu esta vacina.
Segundo a diretora-geral da Saúde, a vacinação no SNS está a correr a bom ritmo, sendo este menos célere nas farmácias de oficina, o que a especialista explica com o tempo ainda quente e que faz com que “as pessoas não pensem na gripe”.
Por esta razão, a Direção Geral da Saúde (DGS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS) têm estado a trabalhar no sentido de levar os médicos a investirem muito diretamente com os cidadãos, promovendo a vacinação.
Rosa Valente de Matos, presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, presente na iniciativa, há algum tempo que os médicos dos centros de saúde e dos hospitais têm estado a ser informados no sentido de promoverem a vacinação junto dos seus utentes.
“Os médicos nos centros de saúde e nos hospitais têm um papel fundamental” na promoção da vacinação contra a gripe.
Os dados do “Vacinómetro”, que monitoriza a vacinação contra a gripe em grupos prioritários da época gripal, divulgados a 18 de outubro indicavam que mais de 560 mil portugueses com 65 ou mais anos já se tinham vacinado contra a gripe desde o início desse mês, uma taxa de vacinação inferior ao registado no mesmo período do ano passado.
Esta diminuição pode ser “explicada pelas condições ambientais, com temperaturas mais elevadas que têm sido registadas neste outono”, refere o comunicado que divulga os primeiros dados do “Vacinómetro”, que permite monitorizar em tempo real, a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela DGS
A vacina contra a gripe é “fortemente recomendada” para grupos como pessoas com idades acima dos 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos a partir dos seis meses, grávidas e profissionais de saúde ou prestadores de cuidados em lares de idoso. Recomenda-se também a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.
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