Segundo uma nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "irá amanhã ao Funchal".

A mesma nota indica que "o Presidente da República falou esta manhã ao telefone com o Presidente Alemão, Frank-Walter Steinmeyer, que agradeceu a mensagem de condolências, bem como a rapidez e eficácia dos serviços de emergência e hospitalares na Madeira".

Ainda hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros português desloca-se à Madeira para manifestar a solidariedade do Governo para com as vítimas, acompanhando o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Maas, que viajará também hoje com uma equipa de médicos, psicólogos e funcionários consulares para “falar com os afetados e agradecer a ajuda” portuguesa.

Pelo menos 29 pessoas morreram no acidente com um autocarro que transportava turistas, alemães segundo as autoridades regionais, em Santa Cruz, na Madeira.

Uma das vítimas morreu no hospital central do Funchal, onde deram entrada 28 feridos, dois dos quais portugueses.

As vítimas mortais são 11 homens e 18 mulheres.

Na quarta-feira à noite, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que tencionava viajar de imediato para a Madeira na sequência deste acidente, mas que adiou a sua deslocação para dar prioridade ao transporte aéreo de feridos.

As primeiras palavras do chefe de Estado sobre este acidente foram em declarações no exterior do Palácio de Belém, em Lisboa, em direto para o Telejornal da RTP.

Numa nota divulgada pouco depois, Marcelo Rebelo de Sousa declarou-se "chocado com o trágico acidente do autocarro na Madeira" e apresentou "as mais sentidas condolências às famílias das vítimas mortais e deseja rápidas melhoras a todos os feridos".

O Presidente da República manifestou também "solidariedade em relação ao povo madeirense, às suas autoridades em geral" e deixou "uma palavra de apoio àqueles que têm trabalhado para enfrentar esta situação" e "uma palavra dirigida ao futuro".

"Este é um momento muito difícil, um momento de pesar, mas é um momento também de se olhar para o futuro da Madeira, e olhar para o futuro das relações da Madeira, que é uma região autónoma aberta a todo o mundo, com esse outro mundo", considerou, nas declarações à RTP.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "aquilo que aconteceu e que cala fundo no coração de todos os portugueses não pode de algum modo ensombrar aquilo que tem sido o contributo da Madeira nessa abertura ao mundo".

[Notícia atualizada às 13h01]