Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre este assunto à saída da sede mundial do Imamat Ismaili, em Lisboa, onde hoje participou numa cerimónia.
“É muito boa notícia”, respondeu o chefe de Estado, que se escusou nesta ocasião a prestar mais declarações aos jornalistas sobre temas não relacionados com a comunidade ismaelita, liderada pelo príncipe Aga Khan.
A Suécia ainda participa na Cimeira da NATO que começou hoje em Vílnius como país observador, mas a sua entrada na aliança ficou mais próxima, com os apoios dos governos da Turquia e da Hungria, que se comprometeram a enviar para os respetivos parlamentos a ratificação desta adesão.
“A nossa posição é clara: o Governo apoia a adesão de Estocolmo à Aliança Atlântica”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto.
Numa declaração difundida hoje, antes da sua partida para a Cimeira da Nato, em Vílnius, Lituânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria acrescentou: “A conclusão do processo de ratificação é agora apenas uma questão técnica”.
Na segunda-feira, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou apoio à entrada da Suécia na Aliança Atlântica. Em contrapartida, Estocolmo garantiu que apoiaria os esforços de adesão da Turquia à União Europeia, incluindo na liberalização de vistos.
Portugal integra a NATO desde a sua fundação, em 1949. Esta aliança política e militar foi constituída por Estados Unidos da América, Canadá, França, Reino Unido, Alemanha e Noruega, entre outros. Grécia e Turquia entraram em 1952. Hungria e Polónia em 1999.
Os últimos países a aderir à NATO foram Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia e Roménia, em 2004, Albânia e Croácia, em 2009, Montenegro em 2017 e Macedónia do Norte em 2020, e a Finlândia, em 2023.
Com a adesão da Finlândia, país vizinho da Federação Russa, após mais de um ano de guerra na Ucrânia iniciada com a invasão russa de 24 de fevereiro de 2022, a Aliança Atlântica passou a ter 31 países-membros.
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