Na segunda-feira, “cerca de 497 mil jovens dos 12 aos 17 anos já possuíam pelo menos uma dose”, avançou a task force em declarações à Lusa, na semana em que arrancam as aulas para cerca de 1,2 milhões de crianças e jovens do ensino básico e secundário.
Segundo a `task force´, este número representa “cerca de 84,4% do universo elegível” para a toma da vacina.
O plano de vacinação dos jovens com menos de 18 anos arrancou durante o verão e só no último fim de semana, por exemplo, cerca de 131 mil jovens dos 12 aos 15 anos foram vacinados contra a covid-19.
Cerca de 150 mil jovens deveriam ter recebido a segunda e última dose este fim de semana: mais de 127 mil compareceram e terminaram o processo, ao contrário de cerca de 23 mil que faltaram ao agendamento.
"Durante este fim de semana, cerca de 23 mil jovens faltaram à segunda dose. À semelhança do ocorrido na semana passada, estima-se que a grande maioria destes jovens seja vacinada ao longo da presente semana, na modalidade "casa aberta", referiu a estrutura que coordena a logística da vacinação.
Este ano letivo, há uma maior flexibilidade nos isolamentos quando surgem casos positivos de covid-19 nas escolas.
A Direção-Geral da Saúde alterou as regras de isolamento profilático das turmas quando surge um caso positivo, acabando com a obrigatoriedade de turmas inteiras ficarem em casa durante duas semanas: os alunos de contactos de baixo risco ou que testem negativo devem regressar à escola.
Tal como aconteceu há cerca de um ano, também agora professores, funcionários e alguns alunos voltam a ser testados contra a covid-19: Arrancou há uma semana com os trabalhadores e, a 20 de setembro, começam os alunos a partir do 3.º ciclo.
Quando os alunos chegarem às escolas, o ambiente será semelhante ao do ano passado: Há corredores de circulação, higienização regular das mãos e dos espaços e os alunos continuam a poder estar apenas com os colegas da sua “bolha”.
A partir do 2.º ciclo, a máscara é de uso obrigatório para todos os que atravessam os portões da escola, enquanto para os do 1.º ciclo a sua utilização é apenas recomendada, tal como já acontecia desde meados do passado ano letivo.
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