Lançado em 2009, o “Vacinómetro” monitoriza em tempo real a taxa de cobertura da vacinação contra a gripe em grupos prioritários recomendados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com os resultados da terceira avaliação, que reportam ao dia de hoje, já foram vacinados 1.333.357 portugueses com 65 ou mais anos (65,5% do universo estimado) e 241.184 portugueses com idades entre os 60 e os 64 anos (33,1%).
Os dados indicam ainda que já foram vacinados contra a gripe sazonal 54,8% dos doentes crónicos e metade dos profissionais de saúde.
No total, mais de metade da população estimada (51,5%) já foi vacinada desde 15 de outubro, quando começou a campanha de vacinação, sendo a maioria mulheres (54,1%).
Relativamente aos motivos que levaram à vacinação, a recomendação do médico representa a percentagem maior (65,3%), seguida de iniciativa laboral (19,8%), iniciativa própria (12,5%), iniciativa própria (12,5%), porque sabe que faz parte de um grupo de risco para a gripe (0,6%) e por recomendação do farmacêutico (0,1%).
O “Vacinómetro” refere que, até ao momento, têm intenção de se vacinar 19,8% dos doentes crónicos, 17,3% das pessoas com 65 ou mais anos, 14,5% dos profissionais de saúde e 6,1% das pessoas com idades entre os 60 e os 64 anos.
No Serviço Nacional de Saúde a vacina é gratuita para os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, para pessoas residentes ou internadas em instituições, para pessoas com algumas patologias definidas e para os bombeiros, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora.
Há também vacinas dispensadas nas farmácias com prescrição médica e com comparticipação de 37%.
A vacinação contra a gripe é recomendada para as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos com seis ou mais meses de idade, grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, como trabalhadores em lares de idosos.
Também as pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos devem tomar esta vacina.
A gripe é uma doença contagiosa que, habitualmente, se cura espontaneamente. Mas, podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com doenças crónicas ou com 65 ou mais anos de idade, segundo a Direção-Geral da Saúde.
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