Num relatório a que a agência de notícias espanhola EFE teve acesso, o ministério indica que a epidemia causou 1.606 mortos, 1.512 deram positivo em testes de laboratório e os restantes são considerados prováveis.
Até 03 de julho foram registados um total de 2.382 casos de infeção, dos quais 2.288 foram confirmados em laboratório.
Entre estes casos, 128 são profissionais de saúde ligados ao combate à luta contra o surto, que já matou 40.
Segundo as autoridades da RDCongo, das pessoas infetadas pelo vírus, 666 sobreviveram à doença.
A RDCongo já foi atingida nove vezes pelo Ébola, depois da primeira manifestação do vírus no país africano em 1976.
Este último surto foi declarado em 01 de agosto do ano passado nas províncias de Kivu Norte e Ituri.
No entanto, o controlo da epidemia tem sido prejudicado pela recusa de algumas comunidades ao tratamento e devido à insegurança na região onde atuam grupos armados e as milícias rebeldes que atacaram centros para tratamentos do Ébola.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, desde 08 de agosto de 2018, quando começou a vacinação, mais de 155.500 pessoas foram inoculadas.
O vírus Ébola é transmitido através de contacto direto com o sangue e fluidos corporais contaminados, causa febre hemorrágica e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90% se não for tratado a tempo.
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