“A defesa não teve acesso aos autos do inquérito e pediu para que o depoimento seja realizado depois do acesso na íntegra aos documentos. Ninguém é obrigado a depor sobre documentos ocultos”, afirmou o advogado Cristiano Zanin, que esteve na sexta-feira com o ex-Presidente na Polícia Federal de Curitiba, de acordo com o portal de notícias UOL.
Por sua vez, a Polícia Federal de Curitiba informou que a defesa de Lula tem amplo acesso aos documentos dos inquéritos, ainda segundo a mesma fonte.
A polícia pretendia questionar o ex-chefe de Estado sobre o seu alegado envolvimento em dois esquemas de corrupção, que dizem respeito a contratos ligados à construção de navios-sonda da empresa estatal Petrobras e nas obras da instalação Hidroelétrica de Belo Monte.
Desde a prisão de Lula, em 07 de abril de 2018, que a defesa do histórico líder do Partido dos Trabalhadores reitera a sua inocência e afirma que o antigo Presidente do Brasil não cometeu nenhum dos crimes de que foi acusado.
O antigo governante cumpre uma pena de 12 anos e um mês na sede da Polícia Federal, na cidade de Curitiba. Foi condenado num processo em que terá recebido um apartamento como suborno em troca de beneficiar contratos da construtora OEA com a petrolífera estatal Petrobras.
Já em fevereiro, Lula da Silva foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão num caso em que a Justiça Federal considerou-o culpado de crimes de corrupção ligados a uma quinta em Atibaia.
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