“O objetivo é tentar dar continuidade ao trabalho agora iniciado. Temos um conjunto de projetos que queremos dar continuidade”, afirmou à agência Lusa Luís Maciel, salientando que o primeiro mandato foi “muito condicionado pela situação financeira e económica da câmara”.
Luís Maciel, 41 anos e médico veterinário, foi vereador no município entre 2005 e 2013, em regime de não permanência.
Em outubro de 2013, deixou o lugar de deputado na Assembleia Legislativa Regional depois de ser eleito presidente do município açoriano, que tem cerca de 1.500 habitantes.
“Não foi possível realizar [tudo o que queríamos] para fazer o reequilíbrio [da autarquia]”, reconheceu, destacando a importância de vários projetos em curso para o desenvolvimento do concelho.
Segundo o candidato socialista, está programada a criação de uma incubadora de empresas e um centro de acolhimento para sem-abrigo, assim como a construção de um parque de campismo.
Além disso, o autarca referiu que no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores está prevista a expansão e requalificação da zona balnear da Fajã Grande, “a principal zona balnear da ilha das Flores”.
Luís Maciel assegurou, ainda, que até 2020 estão calendarizadas um conjunto de intervenções no âmbito do plano de reabilitação urbana, que incluem, por exemplo, a construção de uma piscina natural a sul do molhe do porto das Lajes e a requalificação da rede de abastecimento de água.
Sem revelar números, Luís Maciel assegurou que as contas do município “estão agora mais em ordem”, pelo que “será possível avançar com todos estes projetos num próximo mandato autárquico”.
Saúde e emprego serão outras áreas que vão merecer a atenção de Luís Maciel caso seja reeleito, garantiu o cabeça de lista.
O PS tem a maioria na Câmara Municipal das Lajes das Flores, com três mandatos, enquanto o PSD tem dois.
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