De acordo com uma nota enviada hoje pelo partido, o XII Congresso do Livre vai ser realizado no Convento São Francisco, em Coimbra, e terá como objetivo eleger os novos órgãos, "nomeadamente os 50 membros da Assembleia do Livre, eleitos uninominalmente, bem como o Grupo de Contacto (direção do Livre) e o Conselho de Jurisdição", para um mandato até 2024.
O partido acrescenta que foram apresentadas ao congresso "mais de 30 moções".
Nas eleições legislativas antecipadas de janeiro o Livre conseguiu eleger um deputado, o historiador Rui Tavares, recuperando a representação parlamentar que perdeu quando retirou a confiança política à deputada eleita em 2019, Joacine Katar Moreira, que acabou por se desfiliar do partido e exercer o seu mandato como deputada não inscrita.
Entre as listas candidatas ao Grupo de Contacto (direção) está a lista 'A', da qual Rui Tavares faz parte, com uma moção estratégica intitulada 'O Futuro nas nossas mãos'. Rui Tavares não faz parte da direção em funções, sendo apenas membro da Assembleia, órgão máximo entre congressos.
Candidata-se também uma segunda lista, a 'B', com uma moção estratégica denominada 'Concretizar o Livre', integrada por dois elementos da Assembleia, Patrícia Robalo e Rodrigo Brito.
De acordo com o programa disponível no ‘site’ do partido, o primeiro dia, sábado, vai ser dedicado à apresentação das moções de estratégia global, das listas candidatas à direção e ao Conselho de Jurisdição, intervenções dos candidatos à Assembleia, terminando com o início do processo eleitoral para os órgãos nacionais.
No segundo dia está previsto o debate e votação das moções de caráter específico, anúncio de resultados e os discursos de encerramento.
A última reunião magna do partido realizou-se em dezembro de 2021, no concelho de Oeiras, com a aprovação da versão final do programa eleitoral apresentado nas eleições legislativas antecipadas de janeiro.
No entanto, o último congresso eletivo realizou-se em janeiro de 2020 e ficou marcado pelo clima tenso entre a deputada Joacine Katar Moreira, então filiada, e o partido. Nessa reunião magna, foi adiada a decisão relativa à retirada da confiança política à sua deputada, que se exaltou e acusou os dirigentes de mentiras.
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