"É uma causa nacional e esta proximidade da floresta e da importância da floresta é um salto qualitativo importante na nossa sociedade", disse.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, "há hoje uma atenção e uma proximidade [à floresta] da parte dos portugueses, todos eles, que não houve no passado".
"Isso é muito bom", sublinhou.
O Presidente reafirmou a sua disponibilidade para apoiar "todas as medidas" que o Parlamento entender tomar em termos de defesa da floresta e de prevenção de incêndios.
Um apoio, sublinhou, "sem angústias, sem dúvidas e sem hesitações metafísicas".
Portanto, não vale a pena especular e tentar encontrar divisões onde não existem", disse ainda.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu que uma parte do país, que apelidou de "país metropolitano", chegou tarde à compreensão desta "causa nacional", mas "agora já a percebe melhor".
"O país metropolitano vive noutra onda, não percebe tão bem a floresta", afirmou.
O PR falava no Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde se foi inteirar do trabalho feito e a decorrer para proteger a floresta, designadamente a limpeza das matas.
Presentes estiveram também os ministros do Ambiente e da Defesa Nacional, além do presidente da Comissão Parlamentar do Ambiente, o deputado bloquista Pedro Soares.
Tanto Marcelo Rebelo de Sousa como o primeiro-ministro António Costa participam hoje, em diferentes zonas do país, em várias iniciativas de limpeza de mato e defesa da floresta organizadas em parceria com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
O chefe de Estado estará à tarde em Viseu, no Regimento de Infantaria N.º 14, participando em “trabalhos de gestão de combustível e conservação de habitats naturais”.
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