O debate, transmitido numa emissão conjunta da Antena 1, Rádio Renascença e TSF, está marcado para as 09:00 e terá duração de duas horas.
Sem muito tempo para pausas, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, segue logo para Évora, onde tem agendada uma ação de contacto com a população pelas 12:45 e, já durante a tarde, uma visita às obras de construção do novo hospital e ao reservatório do Espinheiro.
Depois de Évora, António Costa segue para Reguengos de Monsaraz, onde visita a cooperativa agrícola, e termina o dia com um comício em Santarém.
O presidente do PSD, que não vai estar em Lisboa para participar no debate, inicia em Bragança o quinto dia de campanha com uma ação de contacto com a população e comércio local, seguindo depois para uma ação semelhante em Vila Real, já da parte da tarde, onde participa também numa sessão temática sobre economia e finanças.
Na quarta-feira, Rui Rio justificou a decisão de falhar o debate, explicando que opta antes por passar por todos os distritos de Portugal Continental nesta campanha, mas disse estar disponível para participar à distância ou ser substituído por outro dirigente do PSD.
A caravana bloquista desce de Lisboa até ao sul do país e, às 16:20, a coordenadora do BE, Catarina Martins, tem viagem de comboio marcada com origem em Alcantarilha, Silves, e destino em Portimão, onde termina o dia com um comício.
João Oliveira, que substitui Jerónimo de Sousa na campanha da CDU, também vai andar sobre carris, mas numa zona diferente. O dirigente comunista faz a viagem na linha do Oeste, entre o Bombarral e as Caldas da Rainha, e depois participa numa sessão pública sob o mote “Defender o ambiente. Mais justiça social”.
Já Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, escolheu a linha do Alentejo e segue de Lisboa para Beja, numa viagem dedicada ao tema da ferrovia. Mantendo os transportes na agenda, continua depois no Aeroporto de Beja, com movimentos de cidadãos locais.
Depois do debate nas rádios, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, segue diretamente para Leiria, onde começa mais um dia de campanha junto da população. Da parte da tarde, tem prevista outra ação de contacto com os cidadãos em Coimbra e termina com uma visita às Festas da Fogaça, em Santa Maria da Feira.
Da parte da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo estará por Lisboa, com uma ação sobre “menos impostos, mais salários” e vai dedicar-se também à saúde, com uma reunião com a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, e a educação com uma visita à Escola Profissional da Pontinha. Ao final da tarde, tem ainda uma arruada em Telheiras.
André Ventura, do Chega, mantém o esquema habitual: uma arruada à tarde, desta vez em Mirandela, e um jantar-comício em Chaves.
Também a norte, mas não tanto, Rui Tavares, cabeça de lista do Livre pelo círculo eleitoral de Lisboa, encontra-se com representantes de estudantes da área da Saúde na Faculdade de Medicina do Porto.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro na sequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade, que teve apenas votos a favor do PS e a abstenção do PAN.
Esta é a 17.ª vez que os portugueses são chamados a votar em legislativas em democracia, contando com as eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975.
Além de PS, PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre - partidos que conseguiram representação parlamentar nas legislativas de outubro de 2019 -, concorrem às eleições de 30 de janeiro outras 12 forças políticas, num total de 21.
Os outros partidos concorrentes são: Aliança, Ergue-te (ex-PNR), Alternativa Democrática Nacional (ex-PDR), PCTP-MRPP, PTP, RIR, MPT, Nós, Cidadãos!, MAS, JPP, PPM e Volt Portugal, que se estreia em legislativas.
Mais de 10 milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro constam dos cadernos eleitorais para a escolha dos 230 deputados à Assembleia da República.
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