Navalny, através do Twitter, apelou depois aos seus apoiantes para prosseguirem com as ações de protesto apesar de ter sido detido.
“Prenderam-me. Isso não significa nada. Vocês (manifestantes) não vieram por mim. Vieram pelo vosso futuro”, escreveu Navalny no Twitter.
Por todas as principais cidades russas há indicações da realização de protestos e de manifestações, em que nalgumas houve pouca adesão e outras contaram com várias centenas de apoiantes.
Navalny tem apelado ao boicote das eleições presidenciais de março, em que o Presidente Vladimir Putin se apresenta a um quarto mandato e para as quais a sua candidatura foi barrada.
A detenção foi feita no gabinete de Navalny e um vídeo publicado nas redes sociais mostra a polícia a entrar na sala.
Há também indicações de que a polícia tentou entrar no estúdio de gravação utilizado pelo líder da oposição no mesmo edifício.
Quem filmava os acontecimentos afirmou que a polícia disse tratar-se de uma ameaça de bomba.
Um dos presentes, Dmitri Nizovtsev, foi detido pela polícia durante a rusga, tal como se pode observar no próprio vídeo divulgado nas redes sociais.
Por outro lado, Nicolai Lyaskin, coordenador político de Navalny para a área de Moscovo, foi também detido pela polícia, indicou a agência noticiosa Interfax.
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