Num comunicado, Fadi Akiki, indicou que os detidos são responsáveis do conselho de administração do porto de Beirute e da administração das alfândegas, bem como dos trabalhadores de manutenção e vários funcionários que trabalharam no Hangar 12.
Era no hangar 12 do porto de Beirute que estavam armazenadas 2.750 toneladas de nitrato de amónio, precisou o procurador, comissário governamental no Tribunal Militar.
Akiki sublinhou que a investigação ao acidente começou pouco depois das explosões ocorrerem e garantiu que vai continuar a averiguar todos os que possam ser suspeitos.
Na quarta-feira, o Governo libanês exigiu a prisão domiciliária de um número indeterminado de responsáveis do porto de Beirute enquanto decorrer a investigação que procura determinar como as toneladas de nitrato de amónio puderam estar armazenadas durante anos.
A exigência do Governo libanês surgiu numa altura em que começaram a surgir relatos de “negligência”, o que permitiu a explosão que matou pelos menos 137 pessoas e feriu cerca de 5.000.
Estima-se que cerca de 300.000 pessoas terão ficado sem casa devido às explosões, segundo o governador da capital do Líbano, Marwan Abboud.
O Governo libanês decretou o estado de emergência por duas semanas em Beirute, tendo nomeado um “supremo poder militar” para garantir a segurança na capital do país.
As violentas explosões deverão ter tido origem em materiais explosivos confiscados e armazenados há vários anos no porto da capital libanesa.
O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, revelou que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito do porto de Beirute que explodiu.
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