“A conclusão que retiro do mundo em que vivemos e dos problemas que temos em Portugal é que este não é um tempo para aventuras, não é um tempo para aventureiros, é um tempo para gente com coragem, para gente capaz de mobilizar, para gente competente”, afirmou.
A presidente da Fundação Champalimaud discursava na “Convenção por Portugal”, uma iniciativa da AD, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas próximas eleições legislativas, e que decorreu no Centro de Congressos do Estoril (distrito de Lisboa).
Leonor Beleza disse que o país precisa de “gente capaz de mobilizar equipas capazes, competentes e dedicadas” e salientou que essas pessoas estão na AD.
“Podemos contar com essa equipa aqui na AD, com os nossos líderes e com todos aqueles que vão ter de fazer a mudança”, indicou.
A antiga ministra considerou também não ser “tempo de só suscitar medos e ameaças e riscos”, mas sim de “mobilizar as pessoas, de mobilizar aqueles que são capazes, que podem efetivamente produzir alguma mudança”.
A antiga ministra da Saúde em dois governos de Cavaco Silva defendeu que os perigos que o país enfrenta, “internos e externos, sugerem prudência, maturidade, reflexão, ponderação”.
“Este país não está para precipitações, não está para resolver fazer coisas sem se pensar, de uma maneira irrefletida”, avisou.
Assinalando que, “para decidir informada e ponderadamente, há uma experiência preciosa, é ter passado por apertos e por dificuldades”, mas não “apertos criados pelos próprios”, Leonor Beleza apontou que o líder do PSD, Luís Montenegro, “tem uma difícil e bem-sucedida experiência de apertos”.
“Quero lembrar a difícil e bem-sucedida experiência de quem teve de defender na Assembleia da República um governo patriota que teve a cruel tarefa de libertar o país da miséria criada por outros”, salientou.
Na sua intervenção já na reta final da convenção da AD, Leonor Beleza fez várias críticas ao estado do acesso à saúde ou à Segurança Social e recordou que foi convidada por Francisco Sá Carneiro para discursar no primeiro grande comício do PSD em 1974.
A antiga ministra considerou que a “AD não é duas letras, não é um símbolo, não é uma reedição, é um sinal de esperança, é um sinal de mudança” e um “caminho de vitória”, defendendo que “Portugal precisa dessa vitória”.
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