O jurado destaca “o bom exercício jornalístico do trabalho que coloca em relevo o valor dos testemunhos diretos dos envolvidos” no documentário feito no chamado “Corredor de Nacala”, em Moçambique, “emitido por RTP África/Divergente.pt”, em 29 de dezembro de 2018.
Para o júri, o programa “reflete com realismo as consequências da agricultura intensiva, dando voz a quem não costuma tê-la: os camponeses expropriados, com destaque para o papel das mulheres, num reflexo fiel do seu ativismo e luta pelos seus direitos”.
Sofia da Palma Rodrigues trabalhou como jornalista em diversas publicações e atualmente faz parte da direção dos Bagabaga Studios, uma cooperativa dedicada à produção de media digitais, e é editora da Divergente, uma revista independente de jornalismo multimédia.
O Rei de Espanha, Felipe VI, vai entregar, numa cerimónia em Madrid a realizar em 23 de março próximo, os Prémios Internacionais de Jornalismo Rei de Espanha.
Palma Rodrigues está entre os vencedores das dez categorias em que se divide o galardão, que este ano também incluí jornalistas da Colômbia, Brasil, e Espanha.
Os prémios têm como objetivo reconhecer o trabalho informativo dos profissionais jornalistas em língua espanhola e portuguesa dos países que constituem a comunidade ibero-americana de países e os nacionais dos estados com quem a Espanha mantém vínculos de natureza histórica e cultural.
Estes galardões são atribuídos anualmente desde 1983, tendo sido criados pela agência de notícias espanhola EFE e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.
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