Este jornalista morreu “por causa de várias feridas causadas por uma arma de fogo”, anunciou em comunicado, a procuradoria do Estado de Tabasco, no sudeste do México.
As autoridades informaram a abertura de uma investigação sobre o assassinato de Jesus Ramos Rodriguez, num restaurante na cidade de Emiliano Zapata.
De acordo com as testemunhas no local, Jesus Ramos Rodriguez “foi baleado mais de oito vezes a uma curta distância”.
O estado de Tabasco, que faz fronteira com a Guatemala, é uma das principais regiões onde os cartéis operam.
O número de jornalistas e outros trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017, segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas.
O país onde a mortalidade foi mais elevada para os jornalistas este ano foi o Afeganistão, com 16 pessoas, o México a seguir, com 11.
O número de assassinatos no México chegou às 33.341 vítimas em 2018, 15,5% mais face a 2017, um recorde desde que se tem registo, segundo dados do Ministério da Segurança e Proteção ao Cidadão apresentados na segunda-feira.
Em dezembro, no primeiro mês de López Obrador como Presidente, 2.916 pessoas foram mortas, um número que segue o rasto de violência do Governo anterior.
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