“O Japão continuará a seguir com atenção a situação dos Direitos Humanos na China”, afirmou em conferência de imprensa o porta-voz do executivo japonês, Yoshihide Suga.
Suga enviou as suas condolências à família de Liu, o mais conhecido ativista chinês a favor da democracia, Nobel da Paz em 2010, que morreu enquanto cumpria uma pena de prisão de 11 anos por subversão contra o Estado.
“A liberdade, o respeito pelos direitos humanos básicos e princípios jurídicos são valores fundamentais e cremos que estes devem ser garantidos também na China”, afirmou.
A agência oficial chinesa Xinhua noticiou hoje a morte do dissidente chinês, Liu Xiaobo, sem mencionar que este foi o Nobel da Paz de 2010, e referindo-se a ele como “um condenado por subversão do poder do Estado”.
Liu foi condenado em 2009 a onze anos na prisão por “incitar à subversão”, após participar na redação de um manifesto político, em que pede reformas democráticas no regime comunista, como a separação de poderes e liberdade de expressão.
O porta-voz japonês não confirmou se o Japão foi um dos países que ofereceu tratamento médico a Liu, mas disse que Tóquio “esteve em contacto com a China para tratar vários aspetos relacionados” com o caso, segundo a agência japonesa Kyodo.
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