Trinta e três pessoas morreram em Quioto, no maior massacre das últimas duas décadas no Japão. O principal suspeito, um homem de 41 anos, poderá ter sido motivado por alegado plágio de um seu trabalho, conta a imprensa japonesa, citada pela Reuters.
Segundo a agência France-Presse (AFP), o suspeito foi detido quando tentava fugir das instalações do Kyoto Animation, um estúdio de animação responsável por filmes e séries. O homem ficou gravemente queimado e estará agora internado e inconsciente, segundo a agência, o que impede que seja ouvido pelas autoridades.
Para já, conta a imprensa local, sabe-se que o homem não teria ligações com o estúdio — mas algumas informações sugerem que o alegado atacante achava que a empresa lhe havia roubado um romance.
O jornal ‘Kyoto Shimbun’, citado pela AFP, explica que o homem terá dito à polícia que incendiou o edifício por causa de um alegado plágio: “Deitei fogo porque eles roubaram as minhas histórias”, cita a imprensa.
O homem terá consumado o incêndio com uma substância inflamável, enquanto gritava “eles vão morrer” e “morram”, contam a Reuters e a AFP. O presidente da Kyoto Animation disse já que a empresa recebeu ameaças no passado.
As autoridades nipónicas explicam que entre os mortos estão 12 homens e 20 mulheres, faltando ainda identificar uma vítima.
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