Além de manifestações em Telavive, que reuniram centenas de pessoas, também houve protestos em Haifa e Cesareia, onde pelo menos seis pessoas foram detidas por participarem num protesto não autorizado em frente à residência que Netanyahu tem nesta cidade costeira mediterrânica.
Em Haifa, os manifestantes percorreram a distância entre Carmel e o cruzamento de Horev entoando palavras de ordem a exigir a demissão de Netanyahu.
Os familiares dos reféns na Faixa de Gaza também se mobilizaram, apelando a um encontro com Netanyahu. Entre eles encontram-se alguns dos reféns libertados nos últimos dias da trégua.
“O fim do cessar-fogo e o recomeço dos combates tornam imperativo que as famílias dos reféns sejam informadas”, declarou a organização das famílias dos reféns num comunicado publicado pelo “The Times of Israel”.
“Os reféns regressados exigiram encontrar-se esta tarde com o primeiro-ministro e os membros do gabinete de guerra, juntamente com todas as famílias dos que ainda se encontram detidos”, acrescentou o grupo. “Todos os dias podem ser o último dia. Não os podemos deixar ali”, sublinham.
Dos cerca de 240 reféns raptados em 7 de outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), 136 continuam detidos na Faixa de Gaza, dos quais 114 são homens, 20 mulheres e dois menores. Dez dos reféns têm 75 anos ou mais. Por nacionalidade, há 125 israelitas e onze estrangeiros, oito dos quais tailandeses.
“É tempo de sair à rua e exigir um governo responsável, que se preocupe com a segurança dos seus cidadãos, em vez de um governo marcado pela corrupção, pelo controlo do Twitter e pela vontade de sacrificar qualquer valor pelo seu líder”, sublinhou um dos participantes no protesto de Haifa, numa mensagem publicada no X, antigo Twitter.
Os manifestantes exigem a demissão de Netanyahu por causa dos ataques do Hamas lançados a partir da Faixa de Gaza a 7 de outubro, que mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de 200.
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