“Os mediadores do acordo para libertar as pessoas raptadas transmitiram a resposta do Hamas ao acordo proposto à equipa de negociação”, afirmou o gabinete numa breve mensagem publicada na rede social X.
A milícia palestiniana respondeu em 11 de junho à proposta de cessar-fogo apresentada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, no final de maio, embora sugerisse uma série de mudanças que foram criticadas por Washington.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, questionou se o Hamas estava a “agir de boa-fé” ao propor uma série de novas exigências que, segundo indicou, “vão para além das posições que havia adotado no início” das conversações.
O plano apresentado por Biden divide-se em três fases: a primeira propõe a troca de reféns por prisioneiros e um cessar-fogo de curto prazo, enquanto a segunda prevê uma “cessação permanente das hostilidades” e a retirada total das forças militares israelitas da Faixa de Gaza.
A terceira e última fase inclui um plano plurianual de reconstrução para a Faixa de Gaza.
O Hamas mostrou abertura à aceitação do acordo, desde que as tropas israelitas se retirassem totalmente do enclave palestiniano, enquanto Israel deixou claro que vai continuar a sua ofensiva para destruir a milícia palestiniana.
O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, no dia 07 de outubro, deixando quase 1.200 mortos e levando mais de 200 pessoas como reféns, a que se seguiu desde então uma ofensiva em grande escala de Israel, que já provocou cerca de 38 mil vítimas mortais.
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