“A República Islâmica do Irão tem várias opções e abandonar o TNP é uma delas. As autoridades iranianas estão a analisar a forma de agir a esse respeito”, disse Zarif, numa entrevista à agência iraniana Irna, em Nova Iorque, onde participou numa reunião da Assembleia Geral da ONU.
O chefe da diplomacia iraniana enfatizou que o TNP “não é universal”, já que Israel não faz parte dele e – acrescentou – “as armas israelitas representam uma grande ameaça à segurança regional e internacional”.
As autoridades iranianas têm repetidamente ameaçado com a hipótese de abandonar o TNP, depois de os EUA se retiraram unilateralmente do acordo nuclear assinado em 2015 entre Teerão e seis grandes potências, voltando a impor sanções ao Irão.
Teerão também ameaçou deixar o pacto nuclear de 2015 caso os seus interesses económicos não estejam garantidos devido às sanções dos EUA.
Zarif criticou a fraca reação da Europa para salvar o acordo e revelou na entrevista que planeia visitar a Coreia do Norte “em breve”.
A 08 de maio passa um ano sobre o anúncio da saída dos EUA do acordo nuclear, a que se seguiu a imposição de sanções em agosto e novembro de 2018 para, entre outros, os setores petrolífero e bancário do Irão.
Além disso, este mês a Casa Branca informou que não vai renovar as isenções para a compra de petróleo iraniano concedido a oito países, que terminam a 02 de maio.
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