Num boletim divulgado hoje, o IPMA indica que a seca que começou em novembro passado "mantém-se e agravou-se à data de 25 de janeiro": 54% do território está em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema.
A curto prazo, o IPMA não prevê que haja chuva significativa até 3 de fevereiro, por isso "será muito provável o agravamento da situação de seca meteorológica no final de fevereiro, em todo o território do continente".
Para "diminuir significativamente" ou acabar com a seca seria preciso que no norte e centro do país chovesse mais do que 200 a 250 milímetros e no sul mais de 150 milímetros, algo que "somente ocorre em 20% dos anos".
Atualmente, a seca está "ligeiramente inferior" ao que se verificava no final de janeiro de 2005, o ano de pior seca das últimas duas décadas.
Todos os meses desde outubro passado têm sido "muito secos" e apenas choveu 45% da média de precipitação para o mesmo período entre 1971 e 2000.
Entre 1 e 25 de janeiro choveu um quarto do que essa média e o mês está a caminho de se tornar um dos "três janeiros mais secos dos últimos anos".
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