
O presidente do Chega anunciou, esta sexta-feira, a proposta de uma plataforma de entendimento à direita para levar a cabo um processo de revisão constitucional.
“Vamos propor, antes mesmo de o processo de revisão constitucional começar, uma plataforma de entendimento constitucional entre o Chega, a AD e a Iniciativa Liberal para que possamos, sem o PS e os partidos que minaram a Constituição nos últimos anos, levar a cabo uma revisão da Constituição”, afirmou, numa conferência de imprensa realizada na sede do partido, em Lisboa.
André Ventura afirma que Portugal não pode ter uma Constituição marcada por "ideologia" e "comunismo".
Admite, ainda, que a AD tem finalmente a oportunidade de se posicionar e escolher não ficar ao lado do socialismo.
O líder do Chega diz que é "hora de deixarmos de ser os mansos da UE", e afirma que aumentar as penas de prisão é uma das prioridades. Assume, ainda, que tal como alguns países da Europa, Portugal deve adotar a pena de prisão perpétua.
"Esta proteção constante à comunidade cigana tem de acabar", diz André Ventura, considerando que os ciganos vivem em "regime de exclusividade" em Portugal.
As declarações do líder do partido, na sede do Chega, vêm na sequência do inquérito aberto pelo Ministério Público. Em causa estão queixas relacionadas com os vídeos publicados nas páginas de André Ventura, em que o líder do Chega surge a criticar a comunidade cigana. As queixas denunciam "incitamento ao ódio".
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