“Claro que estamos preocupados com a cibersegurança. Vimos relatórios sobre ciberataques contra muitos aliados da NATO, e qualquer tentativa de intervir ou influenciar eleições nacionais desde o exterior é inaceitável. E essa é também uma das razões por que a NATO tem estado muito focada em reforçar as ciberdefesas”, disse Jens Stoltenberg, durante uma conferência de imprensa em Bruxelas após uma reunião com o primeiro-ministro da Nova Zelândia.
Stoltenberg acrescentou que a Aliança Atlântica, da qual Portugal faz parte, tem trabalhado intensamente no sentido de melhorar as ciberdefesas da própria organização, “mas também ajudar os seus membros aliados a melhorarem as suas”.
“Também desenvolvemos uma equipa de especialistas que pode ser deslocada para um membro aliado se este estiver sob ciberataque, para defender as suas redes. Portanto, a cibersegurança está no topo da nossa agenda”, concluiu.
Os serviços de informações norte-americanos divulgaram na semana passada um relatório segundo o qual Moscovo tentou favorecer a eleição de Donald Trump e desacreditar Hillary Clinton, para o que instruiu os serviços de informações russos para entregarem mensagens de correio eletrónico retiradas de computadores do Partido Democrata à Wikileaks, que depois as divulgou publicamente.
Esta acusação é refutada tanto pelas autoridades russas como pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange, tendo também Trump afirmado que não acredita nessas alegações.
ACC.
Lusa/fim
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