"Não há rendas excessivas na eletricidade. A única coisa que é excessiva é a demagogia e a manipulação", afirmou António Mexia, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade.
Na sua intervenção inicial, António Mexia disse que "a EDP é hoje a empresa mais escrutinada do país".
"Não queremos privilégios, nunca quisemos, queremos apenas ser tratados com o objetividade e isenção e muitas vezes tem faltado fundamentação técnica e objetividade", considerou Mexia, referindo que "chega da manipulação e distorção de factos".
António Mexia lidera a EDP desde 2006, tendo sido reconduzido para um quinto mandato em abril de 2018, e é um dos arguidos do inquérito EDP/CMEC que investiga "factos subsequentes ao processo legislativo" e "procedimentos administrativos relativos à introdução no setor elétrico nacional dos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC)".
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