O discurso de tomada de posse de João Cotrim Figueiredo, que era candidato único à liderança do partido, encerrou hoje a III Convenção Nacional da Iniciativa Liberal (IL), que decorreu em Pombal, distrito de Leiria.
Na intervenção, que durou pouco mais de cinco minutos, o deputado anunciou uma iniciativa parlamentar que dará entrada já na segunda-feira no parlamento.
"O dinheiro dos impostos, o nosso dinheiro não pode servir nem para financiar o despesismo do Estado, nem para cobrir prejuízos privados", justificou.
"Portugal precisa da IL porque não nos vamos calar perante os escândalos deste socialismo de compadrio que tanta confusão gera entre dinheiro público e interesses privados", criticou.
Durante o discurso, o novo líder elencou os outros motivos pelos quais considera que o país precisa do partido, referindo que “os portugueses não aguentam mais o peso de uma carga fiscal que bate recordes todos os anos".
"Sem nós a incompetência do PS vai continuar a gerar o caos na saúde, causando sofrimento àqueles portugueses que não podem pagar para ter uma alternativa", condenou.
Para Cotrim Figueiredo, "os socialistas avariaram o principal elevador social, que é o sistema de educação".
"Portugal precisa da IL porque já ninguém percebe - ou se calhar percebe muito bem - porque é que há 30 anos que não se consegue fazer um combate sério pela transparência e contra a corrupção", criticou.
Uma palavra contra o populismo foi também deixada pelo liberal: "Portugal precisa da IL, não precisa de populismos que nada sabem resolver".
Na perspetiva do novo líder, nas eleições de 06 de outubro "abriu-se uma grande oportunidade de começar a afirmar o liberalismo em Portugal", com a eleição do primeiro deputado da IL.
João Cotrim Figueiredo deixou claro que o partido precisa de estar "à altura dessa responsabilidade", correspondendo aos muitos cidadãos que veem "na IL a verdadeira oposição ao socialismo".
"Temos de frustrar os desejos daqueles arautos do sistema que esperam que falhemos para continuar a manter os seus privilégios e arranjinhos", defendeu.
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