Nas últimas 24 horas, o país contabilizou ainda 3.660 mortos, menos duas centenas do que na véspera.
O total de mortes eleva-se agora a 318.895, o que faz da Índia o terceiro país do mundo com mais óbitos provocados por covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
Com mais de 27,5 milhões de infeções acumuladas, a Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos.
O país, a braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, tem vindo a reduzir nos últimos dias o número de novos casos, após os mais de 400 mil contágios diários, no início deste mês.
O total de casos ativos também tem vindo a descer, rondando atualmente os 2,3 milhões, segundo o Ministério da Saúde indiano.
A taxa de positividade dos testes de diagnóstico do novo coronavírus baixou para 10,9%, quando há um mês era de 20,6%, uma redução que não chega, no entanto, para dar por terminada a segunda vaga da pandemia no país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia está sob controlo quando a taxa de positividade de um país é inferior a 5%.
Tamil Nadul é um dos estados que não conseguiu para já reduzir a progressão da doença, com 33.361 casos no último dia, além de 474 mortos.
O estado ocidental de Maharashtra, o mais afetado pela segunda vaga da pandemia, reduziu o número de casos de 70 mil, em meados de abril, para 21.200 nas últimas 24 horas, mas continua a registar perto de mil mortes diárias.
Já a capital, Nova Deli, continua a mostrar sinais de recuperação, com 1.072 infeções nas últimas 24 horas, longe dos 26 mil casos diários em finais de abril que levaram a filas nos hospitais e falta de oxigénio.
A capital contabilizou ainda 117 mortos no último dia, em contraste com os cerca de 400 no início de maio, que provocaram a saturação de crematórios.
A grave crise sanitária atrasou a campanha de vacinação, com vários estados a criticarem as limitações no fornecimento das vacinas.
O total de doses administradas ronda os 205,7 milhões, de acordo com os dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano, aquém do objetivo anunciado de vacinar 300 milhões de pessoas até julho.
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