O ranking, de acordo com o IPN, é correspondente ao biénio 2021-2022 e foi conduzido pela UBI Global, uma entidade sueca de investigação e consultoria, “reconhecida por avaliar e reunir as melhores incubadoras a nível mundial”.
“O Instituto Pedro Nunes, mantém e consolida assim a posição como uma das dez melhores incubadoras do mundo promovidas por universidades, que havia alcançado em edições anteriores do mesmo ranking, o último dos quais publicado em 2019”.
De acordo com o IPN, “a classificação atribuída resulta de um estudo comparativo, o UBI World Benchmark Study 2021-2022, que selecionou 109 programas de incubação e aceleração de um universo de 1.895 programas, localizados em 56 países, com o objetivo de destacar e apresentar o desenvolvimento da indústria de incubação, bem como mostrar as suas tendências em tecnologia e o impacto no ecossistema das ‘startups’ e na economia”.
O IPN destacou que o “ranking da UBI Global é construído a partir da análise de 21 indicadores-chave de desempenho, como Desenvolvimento da Economia, Retenção de Talento, Acesso a Fundos, acesso a redes de parceiros nacionais e internacionais, entre outros”.
“Ser reconhecido como um dos dez melhores programas de Incubação de Empresas Universitárias no mundo tem um significado muito importante para toda a nossa equipa, a nossa Universidade e, é claro, os nossos empreendedores, porque são as verdadeiras estrelas e os principais responsáveis por isso”, afirmou o diretor executivo da IPN-Incubadora, Paulo Santos, citado numa nota de imprensa enviada à agência Lusa.
O responsável sublinhou que “é uma honra, de facto, fazer parte deste grupo exclusivo de incubadoras incríveis em todo o mundo e ter a oportunidade de partilhar experiências e aprender com todas elas. O benchmark feito pela UBI Global é uma ferramenta essencial para ajudar a avaliar e continuar a melhorar permanentemente o nosso programa".
O presidente do IPN e da IPN-Incubadora destacou que a “atribuição desta distinção, mais uma vez, comprova que apoiar o desenvolvimento de projetos altamente diferenciados, muitos provindos de conhecimento gerado na Universidade de Coimbra, mas também com outras origens locais, nacionais e internacionais, é uma estratégia vencedora”.
“Não só para nós, mas também para a cidade - região de Coimbra e para o país. É uma honra e uma responsabilidade ver o nosso esforço ser reconhecido, consistentemente, neste ranking”, disse João Gabriel Silva.
O reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, disse ser "um grande orgulho” para a universidade “que a sua incubadora atinja um patamar tão elevado no panorama mundial dos programas de incubação, especificamente no grupo das incubadoras universitárias, o que mostra que o conhecimento gerado na UC, que o IPN canaliza para o tecido económico, é de valia mundial".
A incubadora do IPN já apoiou o nascimento e desenvolvimento de mais de 400 empresas de base tecnológica desde 1995.
A FEEDZAI, a Critical Software, a WIT Software, a Crioestaminal, a Active Space Technologies ou a Take the Wind estão entre as muitas referências do panorama empreendedor português nos últimos 25 anos.
“Além da Universidade de Coimbra, também o Instituto Politécnico de Coimbra e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra são parceiros da Incubadora do IPN. Este nível de desempenho converte o IPN numa entidade de referência europeia no apoio a empreendedores tecnológicos e atraiu, por exemplo, o interesse da ESA — Agência Espacial Europeia, que, desde 2014, lhe confiou a criação e gestão do seu programa de incubação e empreendedorismo baseado em tecnologias espaciais no nosso país, o ESA BIC Portugal”.
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