“As questões especificamente técnico-financeiras estão bem entregues e confio que terão solução nos próximos dias”, disse aos jornalistas Eduardo Cabrita, no final da cerimónia militar que assinalou o Dia da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana.
O ministro da Administração Interna afirmou ainda que o SIRESP tem desde o ano passado mais 451 antenas satélite e 18 unidades de redundância elétrica, destacando que “estão a funcionar”.
Na semana passada, a rede SIRESP, o sistema de redes de comunicação de emergência e segurança usado, por exemplo, em incêndios, ameaçou parar os seus equipamentos de redundância devido a uma dívida de 11 milhões de euros do Estado.
Na segunda-feira de manhã, o primeiro-ministro anunciou no parlamento que as negociações entre o Estado e sociedade que gere a rede de comunicações SIRESP seriam concluídas nas horas seguintes e admitiu a existência de “uma questão financeira” que divide as partes.
António Costa admitiu que o objeto da negociação entre o executivo e a PT/Altice que está em curso passa pela aquisição da posição acionista por parte do Estado no SIRESP.
A rede SIRESP é detida em 52,1% pela Altice Portugal, 33% pelo Estado e 14,9% pela Motorola Solutions.
Depois dos incêndios de 2017, o Governo aprovou em Conselho de Ministros um novo contrato com a entidade gestora do SIRESP, que deveria entrar em funcionamento em 2018, mas foi chumbado duas vezes pelo Tribunal de Contas
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