Falando aos jornalistas, em Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria, no âmbito de uma visita à região Centro do país para se inteirar das operações de reconstrução das zonas afetadas pelos incêndios do verão, António Costa salientou que isso “era não ter consciência do grau de destruição que tivemos neste território”.
“O que temos em relação às 263 habitações destruídas, faz amanhã [domingo] seis meses, só quatro é que estão em fase de projeto e 70% já estão concluídas ou em obra, o que significa um esforço extraordinário do que feito por todas as entidades envolvidas”, sublinhou.
Para António Costa, era difícil para alguém, “há seis meses, imaginar que hoje já tínhamos quase 70% das casas concluídas ou já em obras”.
“Temos obviamente de não nos distrair e continuar dia a dia a trabalhar, a pressionar e a ter em conta que há um contrarrelógio, uma enorme ansiedade, e as primeiras pessoas a não desistirem são as próprias famílias”, disse o primeiro-ministro.
Ao início da tarde de hoje, António Costa visitou duas casas em recuperação na aldeia de Sarzedas de São Pedro, no concelho de Castanheira de Pera, que estão a ser financiadas pela União das Misericórdias Portuguesas e pela Fundação Gulbenkian.
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