"É uma boa notícia essa, a que nos chega de Bruxelas, porque tem a ver com uma das três frentes ainda relacionadas com as tragédias do ano passado, que é a frente da reconstrução", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, quando questionado sobre a decisão, hoje conhecida, de a Comissão Europeia atribuir 50,6 milhões de euros a Portugal, ao abrigo do Fundo de Solidariedade da União Europeia, na sequência dos devastadores incêndios florestais do verão e de outubro do ano passado.
Na opinião do Presidente da República, "a frente da reconstrução, que é a mais urgente, recebe agora esse contributo, que é um contributo muito importante para a vida das pessoas".
"E o facto de chegar rapidamente à vida das pessoas, esse está a ser um grande desafio, e o Governo está conduzir a resposta a esse desafio e conta agora com o apoio europeu, que já estava prometido, mas que foi concretizado", enalteceu.
Em conferência de imprensa, em Bruxelas, a comissária responsável pela Política Regional anunciou hoje que o executivo comunitário propôs hoje formalmente a atribuição de 104 milhões de euros do Fundo de Solidariedade a quatro Estados-membros atingidos por catástrofes naturais em 2017, sendo quase metade desse montante destinado a Portugal.
Corina Cretu admitiu que fica particularmente feliz por poder anunciar este apoio a Portugal, após ter ficado "completamente chocada" e "emocionada" quando visitou, no final do ano passado, zonas afetadas pelos incêndios, e ter visto "tanta dor".
"Tenho boas notícias hoje: a Comissão aceitou as candidaturas de Portugal, Espanha, França e Grécia para receber apoio do Fundo de Solidariedade da UE após as catástrofes naturais que atingiram estes países em 2017. No total, mobilizamos mais de 100 milhões de euros", sendo sensivelmente metade destinados a "apoiar os esforços de Portugal para recuperar após os devastadores incêndios florestais do ano passado", começou por dizer a comissária.
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