Numa mensagem enviada à agência Lusa, a autarquia diz que Raul Castro está “solidário com o município de Pedrógão Grande, num momento difícil, tendo-se registado a perda de vidas humanas”.

“Disponibilizamos a ajuda que for precisa, seja para apoiar os bombeiros, seja para ajudar as populações diretamente afetadas".

O fogo que no sábado deflagrou no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, é um dos que mais vítimas mortais provocou nos últimos anos em Portugal, com 19 mortos já confirmados pelo Governo.

Dezasseis vítimas mortais eram ocupantes de veículos que foram apanhados pelas chamas, os restantes por inalação de fumos. Todos os mortos são civis, segundo o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

O Presidente da República esteve no local, deixou uma palavra de ânimo e conforto aos que continuam a combater o incêndio e disse que “o que se fez foi o máximo que se podia fazer”.

“Não era possível fazer mais, há situações que são situações imprevisíveis e quando ocorrem não há capacidade de prevenção que possa ocorrer, a capacidade de resposta tem sido indómita”, considerou.

O primeiro-ministro, por seu turno, considerou que o incêndio em Pedrógão Grande "é seguramente a maior tragédia" em Portugal nos últimos anos, em declarações na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), onde chegou pelas 00:35.