Na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Eduardo Cabrita avançou que os secretários de Estado da Proteção Civil e das Florestas já concluíram “a identificação das áreas de risco prioritário”, com base nas ocorrências de incêndio registadas em 2018.
“É relativamente a essas áreas de risco prioritário que vai incidir a prioridade quer nas ações de limpeza, quer nas ações de autoproteção”, disse o ministro.
Nesse sentido, adiantou que, na próxima semana, vai ser publicado em Diário de República o mapa que identifica em 190 municípios do Continente as 1.142 freguesias “prioritárias de intervenção”.
Segundo o ministro, 703 são consideradas de primeira prioridade, isto é, de maior risco potencial de incêndio, e 439 como de segunda prioridade.
“É relativamente a este elenco de freguesias que, já a partir da segunda quinzena de janeiro e até ao final de março, iremos ter reuniões de trabalho com todas as comunidades intermunicipais do país e com as duas áreas metropolitanas, ajudando a esclarecer e trabalhar em conjunto para que os resultados positivos de 2018 não sejam apenas resultados que se verificaram num ano”, precisou.
Eduardo Cabrita frisou que “há que fazer bastante melhor na área da limpeza florestal”.
O ministro deu ainda conta aos deputados que, em 2018, registaram-se 12.200 incêndios, uma redução de 44% em relação à última década, que provocaram 44.000 hectares de área ardida, menos 68% face aos últimos 10 anos.
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