Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que Portugal irá continuar disponível para apoiar Moçambique "na fase seguinte, (...), na fase de reconstrução".
"Eu, assim o Presidente Nyusi venha a concordar comigo e entender que há condições para isso, gostaria de, no final do ano, correspondendo a um convite que já me formulou há vários anos, ir a Moçambique para, nessa nova fase da reconstrução, poder testemunhar o que é o recomeçar da vida de milhares e milhares de irmãos nossos", anunciou.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 786 mortos e afetou 2,9 milhões de pessoas nos três países, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi o país mais afetado, com 468 mortos e 1.522 feridos já contabilizados pelas autoridades moçambicanas, que dão ainda conta de mais de 127 mil pessoas a viverem em 154 centros de acolhimento, sobretudo na região da Beira, a mais atingida.
As autoridades moçambicanas adiantaram que o ciclone afetou cerca de 800 mil pessoas no país, mas as Nações Unidas estimam que 1,8 milhões precisam de assistência humanitária urgente.
O número de pessoas salvas subiu de 127.626, registado na terça-feira, para 135.827, que estão em 161 centros de acolhimento.
Os abrigos e bens não alimentares chegam a 28.146 famílias, um aumento de cerca de 3.700 famílias beneficiadas.
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