“Estou muito feliz, por qualquer medalha que tivéssemos ganho. Por atingirmos este patamar. Em 2015 foi bronze, em 2017 prata e agora o ouro. Uma escada crescente e num ano em que ganhou a Taça do Mundo, o Campeonato da Europa e agora o Campeonato do Mundo em casa. Com esta pressão toda. Temos de assumir, tínhamos bastante pressão. Soube bem”, disse.
O treinador lembrou que “há três anos que Pimenta não falha uma medalha” nas importantes provas internacionais, destacando a “consistência de resultados” do seu atleta de sempre.
“Trabalhou bastante. Há vários anos que estamos a preparar isto. Fugiu-nos várias vezes, como nos Jogos Olímpicos. Tivemos alguns momentos menos bons, mas é um atleta que nos habituou sempre a ganhar medalhas”, sublinhou.
Hélio Lucas contou que o ritmo cardíaco do canoísta antes da prova estava nos 165 batimentos por minuto – “não estava a acreditar, pois estava parado” – mas depois da prova serenou, não só pelo resultado, mas pelo facto de Pimenta ter cumprido na perfeição o plano tático traçado.
Fernando Pimenta defende domingo o título mundial em K1 5.000, distância não olímpica, em regata marcada para as 16:50.
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