Numa nota, a CP avançou que, globalmente, 36,3% dos comboios foram suprimidos, sendo os comboios de longo curso, com 18,5% de supressões, e os regionais e inter-regionais, com 30,9%, os mais afetados, à frente dos urbanos do Porto, com 17,5%, e dos urbanos de Lisboa, com 10,8%%.
No mesmo período, em relação aos comboios de longo curso, segundo o comunicado, estavam programados 21, foram suprimidos 3, e realizados 18.
Relativamente aos regionais e inter-regionais, dos 94 previstos, foram suprimidos 29, e realizados 65.
Ainda entre as 00:00 e as 12:00, os comboios urbanos no Porto viram suprimidos 11 dos 63 comboios previstos, tendo-se realizado 52, enquanto em Lisboa foram anulados 14 dos 130 previstos, e efetuados 116.
A paralisação da CP começou em 08 deste mês e vai prolongar-se 21, não havendo serviços mínimos agendados para esta paralisação.
“Por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), ocorrerão fortes perturbações na circulação de comboios, a nível nacional, no período entre as 00:00 do dia 08 de fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de fevereiro de 2023”, segundo o portal da CP.
O anúncio da greve dos trabalhadores da CP e da Infraestruturas de Portugal (IP), devido à falta de resposta às propostas de valorização salarial, foi feito em 25 de janeiro pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Para os sindicatos, as propostas entregues “ficam muito aquém” dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.
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