Se a greve marcada por vários sindicatos da empresa Infraestruturas de Portugal não for desconvocada, a Fertagus, embora "esteja preparada para realizar a sua atividades habitual", vai garantir 25% da oferta, como estipulado pelo Tribunal Arbitral como serviços mínimos, explicou à agência Lusa a fonte da empresa.
No 'site' na Internet da empresa é referido que, "face à greve na IP (Infraestrututras de Portugal), no dia 12 de março de 2018 encontram-se previstas perturbações na circulação de comboios, embora a Fertagus tenha todas as condições para o normal funcionamento da sua atividade".
São apresentados os horários dos comboios previstos no período de greve, sendo 22 no sentido Lisboa-Setúbal, dos quais oito até Coina, e 20 no sentido inverso, para Lisboa, dos quais metade com partida em Coina.
Vários sindicatos da Infraestruturas de Portugal (IP) agendaram uma greve para segunda-feira e a CP já tinha avisado que iriam registar-se "fortes perturbações e supressões em todos os serviços", não estando prevista a disponibilização de transportes alternativos.
O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos para o transporte ferroviário durante aquele período para garantir 25% da circulação das composições em Lisboa e no Porto, e nos comboios Alfas, Intercidades e Internacionais.
Segundo a decisão do Tribunal Arbitral nomeado pelao Conselho Económico e Social, disponível no sítio de Internet desta entidade, a definição de serviços mínimos para a Infraestruturas de Portugal, decidida por unanimidade, contempla disponibilização de canal para a realização de circulações, como os comboios urbanos de Lisboa e Porto, correspondente a cerca de 25% da realização em horário normal.
Fica também decidida a criação de condições para a realização de 25% das ligações regionais e dos comboios Alfas, Intercidades e Internacionais.
Está a ser negociado um acordo coletivo de trabalho que vai vigorar nas empresas do grupo IP (IP – Infraestruturas de Portugal; IP- Telecom; IP – Engenharia e IP – Património).
A IP é a empresa pública que resultou da fusão entre a Rede Ferroviária Nacional – REFER e a EP - Estradas de Portugal.
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