O balanço da Operação Fátima 2017 foi hoje feito pela Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, que realçou a "forma tranquila e serena como decorreu a operação" e os "baixos níveis de criminalidade e sinistralidade".
No âmbito da reposição do controlo nas fronteiras terreste, marítima e aérea, as autoridades controlaram 263.531 pessoas, tendo recusado a entrada em Portugal a 126.
Foram realizadas 234.827 fiscalizações, das quais 146.893 a pessoas, 87.833 a viaturas, 81 a embarcações e a vinte comboios.
Entre quarta-feira e sábado, período em que decorreu a operação, foram detidas 63 pessoas, destacando-se 34 por posse de arma proibida, três por suspeitas de branqueamento, duas por posse de droga, uma por burla e duas por falsificação de notação técnica.
Foram ainda apreendidas oito viaturas, 46 armas, 40 munições, 36,35 quilogramas de haxixe e 708 euros.
Ao nível da proteção e socorro as diversas autoridades assistiram 1.671 peregrinos, foram acionadas 192 emergências pré-hospitalares e 42 pessoas foram transportadas para hospitais.
Durante a operação foram registados cinco acidentes rodoviários, apenas com danos materiais.
Estes dados levaram Helena Fazenda a considerar a operação um êxito, destacando que "toda a operação decorreu como planeado, realçando a "absoluta serenidade e segurança de todos os participantes e peregrinos".
"Destaca-se a ordem e tranquilidade pública. Não se registaram incidentes de relevo, sublinhando-se os baixos níveis de criminalidade e de sinistralidade", disse Helena Fazenda, reforçando a excelente capacidade e profissionalismo no exercício das suas competências das forças de segurança e socorro.
"A excelência da capacidade e profissionalismo no exercício das suas competências, conjugada com o elevado capital de experiência e de conhecimento acumulados por parte das nossas forças e serviços de segurança contribuíram decididamente para o sucesso de toda a operação", acrescentou.
O papa Francisco esteve em Fátima na sexta-feira e no sábado, durante perto de 24 horas, para presidir às cerimónias do centenário das "aparições" e à canonização de Jacinta e Francisco Marto, duas das crianças que em 1917 afirmaram ter visto Nossa Senhora na Cova de Iria.
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