Cuomo quer que a procuradora-geral do estado de Nova Iorque e a juíza-chefe do tribunal de recurso nomeiem em conjunto um responsável pelas investigações, depois de líderes do congresso estadual terem criticado o plano do governador de pretender nomear uma juíza federal aposentada para conduzir os trabalhos.
O governador de Nova Iorque, de 63 anos, nega as alegações de ter assediado duas funcionárias que trabalharam para ele: Lindsey Boylan, 36 anos, que acusa Cuomo de a ter beijado nos lábios, sem consentimento; e Charlotte Bennet, 25 anos, que o acusa de lhe ter perguntado se ela já tinha tido relações sexuais com homens mais velhos.
No sábado, Cuomo tinha dito, num comunicado, que apenas desejava ser o mentor de Bennett e também negou as acusações de Boylan.
“O gabinete do governador deseja que a investigação às alegações de assédio sexual (…) seja feita de maneira irrepreensível”, disse Beth Garvey, conselheira especial de Cuomo.
“Escolhemos a ex-juíza federal Barbara Jones, com um histórico excelente em termos de qualificações e integridade, mas queremos evitar a perceção de falta de independência ou de interferência política”, disse Garvey.
A conselheira de Cuomo explicou ainda que o gabinete do procurador democrata pediu à procuradora-geral do estado, Letitia James, e à juíza-chefe do tribunal de recurso, Janet DiFiore, para “escolherem em conjunto um advogado independente e qualificado, sem filiação política, para conduzir uma investigação completa ao assunto, produzindo um relatório público”.
Garvey garantiu que o relatório “será controlado exclusivamente por esse advogado independente selecionado pessoalmente pela procuradora-geral e pela juíza-chefe”.
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