“[Em 2020] bloqueámos ou removemos aproximadamente 3,1 mil milhões de anúncios por violarem as nossas políticas e restringimos mais de 6,4 mil milhões de anúncios”, refere a Google em comunicado, lembrando que em 2020 as suas políticas e respetiva aplicação foram postas à prova no contexto da pandemia global.
O número de anúncios bloqueados ou removidos representou “um salto face aos 21 milhões em 2019″, precisou.
Segundo os dados avançados pela Google, em 2020 foram bloqueados mais de 99 milhões de anúncios relacionados com a covid-19, incluindo os anúncios de curas milagrosas, de máscaras N95 devido à escassez de oferta, e, mais recentemente, às doses falsas de vacinas.
“[Em 2020] decorriam várias eleições no mundo e continuava a luta contínua contra maus atores que procuravam novas maneiras de tirar partido das pessoas ‘online’. Milhares de Googlers trabalharam exaustivamente para oferecer uma experiência segura aos utilizadores, criadores, ‘publishers’ e anunciantes. Adicionámos ou atualizámos mais de 40 políticas para anunciantes e ‘publishers'”, refere.
A Google acrescenta que em 2021 se marca uma década do lançamento do relatório anual ‘Ads Safety Report’, que mostra o trabalho realizado para evitar o uso malicioso das plataformas de anúncios.
“Mostrar as formas como evitamos violações de políticas no ecossistema de anúncios sempre foi uma prioridade e este ano estamos a partilhar mais dados do que nunca”, sublinha.
Foi também recentemente lançado um programa de verificação de identidade do anunciante.
“Atualmente, estamos a verificar anunciantes em mais de 20 países e começámos a partilhar o nome e a localização do anunciante através da nossa funcionalidade Porquê este anúncio, para que as pessoas saibam quem está por trás de um anúncio específico e possam, assim, tomar decisões com base em mais informação”, refere.
A Google vai também continuar a investir na tecnologia de deteção automatizada para fazer uma análise mais eficaz na Internet para verificar a conformidade dos ‘publishers’ com as políticas em escala.
Com a subida do número de casos covid-19 no início deste ano, a Google passou a aplicar uma política de eventos sensíveis para evitar comportamentos, tais como o aumento de preços em produtos de muita procura, como o desinfetante para as mãos, máscaras e produtos de papel, ou anúncios que promovam curas falsas.
“À medida que íamos aprendendo mais sobre o vírus e as organizações de saúde emitiram novas orientações, evoluímos a nossa estratégia de aplicação para começar a permitir que os prestadores de serviços médicos, organizações de saúde, governos locais e empresas confiáveis apresentassem atualizações críticas e conteúdo oficial, evitando o abuso oportunista”, refere.
“Além disso, à medida que as reivindicações e as conspirações sobre a origem e disseminação do coronavírus circulavam ‘online’, lançámos uma nova política para proibir anúncios e conteúdo monetizado sobre a covid-19 ou outras emergências de saúde global que contradissesse o consenso científico”, acrescenta.
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