Marina Sequeira, bióloga do instituto, disse hoje à agência Lusa que o animal foi encontrado “esta manhã na doca”, mas não soube precisar se o cadáver do animal já teria sido removido da Doca dos Olivais.
A bióloga adiantou ainda que, “dado o estado de decomposição do animal”, não iria ser feita qualquer intervenção para perceber o que poderá ter estado na origem da morte.
O golfinho-riscado arrojou na margem do rio Tejo junto ao Parque das Nações no dia 31 de março e foi depois transportado até à Doca dos Olivais, na mesma freguesia, onde foi avistado pela última vez no dia 03 de abril.
À data, Marina Sequeira, adiantou à agência Lusa que uma das causas para o desaparecimento poderia ter sido a morte do animal.
“A indicação que temos hoje [dia 04 de abril] é que ainda ninguém o viu, não sabemos se saiu [da Doca dos Olivais] ou se já estará morto debaixo do edifício do Oceanário ou das pontes pedonais. Está programada desde ontem uma tentativa de captura, que se vai manter”, afirmou a responsável.
Durante a operação de captura, no dia 04 de abril, o ICNF, a Polícia Marítima e o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Gafanha da Nazaré (concelho de Ílhavo, distrito de Aveiro) concluíram que o animal “não se encontrava na Doca dos Olivais”.
Nessa mesma data, um golfinho deu à costa em Alcochete, no distrito de Setúbal, mas após autópsia foi possível confirmar que não se tratava do mesmo animal que, à data, estava dado como desaparecido.
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