Em comunicado, a GNR de Matosinhos adiantou que daquela ação policial, que ocorreu na quarta-feira, “resultou a identificação de um homem de 50 anos, tendo sido elaborado um auto de contraordenação por falta de rastreabilidade, infração punível com uma coima que pode ascender aos 25.000 euros”.
Segundo aquela força policial, a ação decorreu “no âmbito de uma ação de fiscalização dirigida ao transporte de pescado fresco e de bivalves”.
Os militares da Guarda Nacional Republicana “detetaram uma viatura que transportava cerca de 718 quilos de ouriços-do-mar (Paracentrotus lividus), cuja documentação não permitia determinar a sua origem e rastreabilidade, o que pode constituir um perigo para a saúde pública”.
Os ouriços-do-mar, por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural.
A captura, depósito e expedição deste tipo de bivalves, sem que sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário, pode colocar em causa a saúde pública, caso seja introduzido no consumo, devido à possível contaminação com toxinas”.
A GNR reforça a necessidade “do documento comprovativo da origem fundamental para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo”.
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